Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Física
Estado: Goiás
Cidade: Goiânia
Escola: CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO
Resumo: O câncer é uma das principais causas de morte do mundo, possuindo variados tipos de tratamentos, sendo os principais deles a remoção cirúrgica, a radioterapia e a quimioterapia; técnicas invasivas ao organismo do paciente. Com isso, a nanociência vem se tornando uma alternativa de tratamento, diferente dos tradicionais, menos invasiva e com um alvo mais específico nas células tumorais. São usados nanocarreadores, um “meio de transporte” que carrega agentes diagnósticos e terapêuticos, que auxiliam no combate de células cancerígenas e é ainda mais eficiente em conjunto com a hipertermia magnética. O fenômeno da hipertermia magnética consiste da dissipação de calor por materiais magnéticos expostos a campos magnéticos alternados, estimulando o processo de apoptose, uma morte celular “programada”. Com isso, o objetivo do trabalho foi otimizar a eficiência de aquecimento de um nanocarreador magnético e fluorescente, chamado MalbIR, para aplicação em hipertermia magnética. Para isso, foi necessário um levantamento bibliográfico para compreender conceitos teóricos, como eletromagnetismo; a síntese química de nanopartículas de ferrita de manganês (MnFe2O4), que foi feita pelo método de coprecipitação; e a caracterização das nanopartículas e do nanocarreador, por meio de técnicas como difração de raios-x e magnetometria de amostra vibrante. O levantamento bibliográfico, a síntese e a caracterização das nanopartículas de MnFe2O4 e da MalbIR foram realizadas. Foi observado um aumento na eficiência de aquecimento em quase 90% a mais da amostra original. Com isso, houve uma contribuição nos estudos de hipertermia magnética, principalmente ao que concerne aos nanocarreadores MalbIR e ao seu potencial no combate às células cancerígenas.