Área: Ciências Humanas
Subárea: Sociologia
Estado: São Paulo
Cidade: São Paulo
Escola: Colégio Santa Maria

Resumo: Não é novidade que as redes sociais são as grandes responsáveis por fomentar padrões de beleza irreais. Entretanto, com a fama do Tik Tok e posteriormente da interface “Reels”, práticas como exercício físico excessivo e alimentação incoerente com as necessidades humanas vêm sendo atreladas à vida saudável. A partir desses vídeos curtos, dietas irreais são divulgadas e ditas como milagrosas, incentivando os usuários a verem comida como calorias. Com isso, o objetivo da pesquisa é entender a tênue linha entre vídeos inspiracionais e aqueles que instigam comparação e queda na autoestima. Além disso, a pesquisa visa entender como incentivar a busca por um estilo de vida saudável de maneira que cada indivíduo entenda suas próprias necessidades. Para que esses dados fossem reunidos, utilizou-se um questionário online semiaberto, dando a possibilidade do indivíduo aceitar ou não participar de uma entrevista, visando entender melhor a influência das redes na sua relação com a comida e o corpo. Após cerca de 350 respostas e 278 entrevistas, o questionário sugere que 91% dos usuários que tiveram acesso a esse tipo de conteúdo, tentaram implantar dietas que encontraram online. Além disso, 69% dos usuários acabaram desenvolvendo algum tipo de transtorno alimentar e 98% alegaram que seu maior objetivo com esse vídeos era se adequar ao padrão estético e não necessariamente se tornar mais saudável. Portanto, é claro que a tentativa de ser saudável é muitas vezes uma desculpa para melhorar a relação com o corpo de maneira incorreta e baseada em conteúdo online sem fundamento.


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